1. |
Carnificina social
02:11
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Dias decadentes
Paranóia induzida
Alastras a corrosão
Distorção da realidade
Amálgama de alienações
Lobotomia coletiva
Move a turba de zumbis
Rastejando por genocidas
Desigualdade, precariedade
Somos apenas números da
Carnificina social
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2. |
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Corre pelas veias
Crueldade absorvida
A cada geração
Sobre vidas exauridas
Desolação repaginada
Miséria contínua
Discípulos cegos
Decompondo em ruínas
Da auto-negação,
Definhando por dentro,
Obsolescência de si,
Degradação de tudo a volta
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3. |
Triunfo da ignorância
02:23
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Profundas covas se abrem.
O abismo nos chama
Em seu pestilento transe
Sem sombra de esperança,
Podridão por toda parte
Torpor moral contagioso
Indiferença, Sordidez, Frieza, Decrepitude
Triunfo da Ignorância
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4. |
Desmembrando um genocida
01:44
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Agulhas perfurando os olhos
Arrogância agora atada
Outrora conclamava tortura
Aberrações humanas no pedestal
Obscuridade, lama, horror, agonia
Vísceras extirpadas
Até seu deus sorri perante sua dor
Desmembrando um genocida
É só um nazi eviscerado
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5. |
Atrocidade Carnal
02:18
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Atrocidade carnal
Absorto em obscuros
Partos da mente
Das profundezas que chama
Por atos doentes
Tempos de ódio impelem
Ao subconsciente malsão
Preso no próprio porão
Da ignorância que é refém
Crueldade e covardia
Abjeto transe
Dissonância de sentidos
Degenerescência
Atrocidade Carnal
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6. |
Do abismo pro abismo
02:29
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Em todos os passos a indiferença
Máculas a corroer por dentro
Dilaceração não é uma escolha
Delírios da carne transpassada,
Da queda abismal sem volta,
Apenas restos irreconhecíveis
Do Abismo pro abismo
Pústulas de todos arrependimentos,
Ar suprimido, nada faz sentido,
Obsessão pelo próprio corpo exangue
Vísceras corrompendo o cinza
Do vazio para o nada
Podridão de dentro para fora
Do Abismo pro abismo
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7. |
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Náuseas arrastam pro subterrâneo
Dor extenuante abate
Gritos sepulcrais
Ecoam por dentro
Torpes sentidos
Pensamentos decrépitos
Dilaceram em fragmentos
Consciente corroído
Escuridão envolve
Mutilo o que não entendo
Quero disforme
O que não aceito
Nenhuma reflexão
Sussurros pútridos
Preenchem o vazio
Me devora a obsessão
Necrose nos recônditos da alma
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8. |
É polícia, é verme
02:28
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Psicopatia, racismo
Abuso de poder
Escória por instinto
Fascistas até morrer
Mente degenerada
Covardia exacerbada
Por trás do uniforme
Na favela sangue escorre
É polícia, é verme
Escavando a podridão
É polícia, é verme
Assassinando pela servidão
Vadias dos cães da opressão
A própria origem ignoram
Morbidez habita suas ilusões
Deformações, suas almas pérfidas
Palavras pútridas de ordem
80 balas no preto e pobre
Racistas autorizados a matar
Instituição maldita tem que acabar.
É polícia, é verme
Escavando a podridão
É polícia, é verme
Assassinando pela servidão
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Carnal Atrocity São Paulo, Brazil
Artista: Carnal Atrocity
Ano: 2020
Mês: Junho
Banda:
Karine
Campanille: Vocal, Guitarra, Baixo e Synths
Emiliano Borges: Bateria
Gravação e Captação:
Producão Musical: Francisco G. Bueno e Karine Campanille
Gravação das baterias e guitarras bases no Estúdio Mitra
Gravação das guitarras solos, baixo, synths e vozes por Karine Campanille
Mix/Master: Guilherme Henrique
Estúdio: Crossroads Studio
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